quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Maternidade de Ribeirão Preto adota 'teste do coraçãozinho' para bebês

Pediatra expl
A estudante Gabriela da Silva, de 16 anos, comemorou duas vezes pelo nascimento de seu filho Vitor no último domingo (28). Além do parto bem-sucedido, ela ficou feliz ao saber o bom resultado do ‘teste do coraçãozinho’, procedimento simples que diagnostica problemas cardíacos em recém-nascidos no Centro de Referência de Saúde da Mulher (Mater) em Ribeirão Preto (SP). "Não vou ter preocupação, os batimentos dele estão corretos e está tudo certo, fico até emocionada em falar dele", contou a mãe de primeira viagem depois que soube que nada de anormal foi identificado em seu bebê. Vitor é um dos 486 bebês nascidos nos últimos dois meses na Mater que já passaram pelo mesmo teste. A unidade é a única na região de Ribeirão Preto a realizar o exame, já adotado em outras cidades do interior paulista. Para o teste ser realizado é necessário um oxímetro, aparelho preso na mão ou no pé do bebê que consegue medir o nível de oxigênio no sangue. Mesmo que o bebê não apresente nenhum sintoma anormal em um primeiro momento, de acordo com a pediatra neonatologista Cíntia de Castro, é possível identificar traços de problemas congênitos – geralmente só manifestados após alguns dias de vida. “O teste deve ser feito na maternidade, 24 horas depois do nascimento. É um teste de triagem para cardiopatia congênita. Mesmo que o bebê não tenha sintoma, a gente consegue ter uma pista de que algo não está bem", explicou. Prevenção Embora não seja obrigatório no país pelas normas do Ministério da Saúde, o ‘teste do coraçãozinho’ é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e antecipa doenças que, se não tratadas em tempo, podem evoluir para insuficiência cardíaca, sofrimento cerebral e a morte. "É um exame muito importante, pois se for o caso do bebê ter algum problema o tratamento pode ser feito mais rápido", analisa Cíntia.

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